segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Reflitamos, Mas Também Façamos


Aí quando a gente pesa os vícios

Vemos que até podemos ser melhores

Mas preferimos a aventura de sermos cômodos

Sem saber que a inércia é a principal causa do nada

Ou, se preferir, apenas a manutenção de tudo


De tudo que a gente recrimina

Dos males sociais às brigas mais internas

Coisas da gente, dos outros

Todo mundo está incluso nesse circulo


Sei que às vezes surge

Aquela impossibilidade constante que mata

Mata nossas vontades, intenções até que

Nossos desejos fiquem pequenos

Surgindo em nós a plenitude platônica

Tornando a veneração mais importante que a musa

Paradoxalmente mais importante


Mas o que temos que fazer é fazer

Não deixar que o conformismo tome de conta

Da gente

Nem dos outros, façamos algo

Antes que tenhamos que refletir, apenas refletir

Mais uma vez...

George F. Gregório da Silva

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