Aí quando a gente pesa os vícios
Vemos que até podemos ser melhores
Mas preferimos a aventura de sermos cômodos
Sem saber que a inércia é a principal causa do nada
Ou, se preferir, apenas a manutenção de tudo
De tudo que a gente recrimina
Dos males sociais às brigas mais internas
Coisas da gente, dos outros
Todo mundo está incluso nesse circulo
Sei que às vezes surge
Aquela impossibilidade constante que mata
Mata nossas vontades, intenções até que
Nossos desejos fiquem pequenos
Surgindo em nós a plenitude platônica
Tornando a veneração mais importante que a musa
Paradoxalmente mais importante
Mas o que temos que fazer é fazer
Não deixar que o conformismo tome de conta
Da gente
Nem dos outros, façamos algo
Antes que tenhamos que refletir, apenas refletir
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